Projeto “Oficinas de Teatro” levou espetáculos para diversas localidades de Triunfo e no Teatro União

Ao longo dos meses de julho e agosto a cidade de Triunfo foi palco para as Mostras de Teatro do Projeto Fábrica de Sonhos em parceria com a Fundação Cultural Qorpo-Santo. Nas mostras, os alunos que integraram as aulas de teatro, apresentaram suas criações para a comunidade.

A primeira noite de Mostra aconteceu no dia 13/07 na localidade do Barreto. Apesar das condições climáticas não terem sido favoráveis em razão do ciclone, aproximadamente 60 pessoas compareceram ao CTG Galpão de Campanha para acompanhar os alunos do grupo “Pintinhos da Figueira” da Escola Manuel Luís Kuhn, com a apresentação da peça “A Verdadeira história da Chapeuzinho Vermelho”. Nessa montagem o grupo trouxe novos olhares para os personagens já conhecidos. Com leve toque cômico e descontraído, os moradores do vilarejo precisaram trabalhar juntos para resolver o mistério das ovelhas que apareceram pintadas de vermelho.

A segunda noite foi na Vendinha, no dia 20/07, no ginásio José Luís Hartamann, o popular “Sukita”.  Na oportunidade, quase 200 pessoas assistiram à apresentação do grupo “Bagunceiros do Dias” da Escola Gonçalves Dias. O grupo trouxe a cena “O Homem mais Azarado do Mundo”, que contou a história do Celso, um ser humano que têm azar até mesmo enquanto sonha. A montagem divertida contou com um ótimo cenário, revezamento de atores, e levou a cena 12 atores e atrizes que subiram ao palco pela primeira vez. 

O Teatro União de Triunfo, foi o palco da terceira noite das Mostras. No dia 22/07, os atores do grupo Cena Qorposantesca estrearam a peça “Fanfa: sobre os desvios que a vida não fez”. O único grupo adulto do projeto, apresentou para mais de 100 pessoas, a sua versão para o maior acidente de trem da história do estado. A colisão entre dois trens na Estação Fanfa, na localidade de Porto Batista, levou vidas, sonhos, e deixou uma marca da história das pessoas daquele local. Além da apresentação do grupo, tivemos na mesma noite, a primeira apresentação do coral IntegraSom, também da Fundação Cultural Qorpo-Santo.

Encerrando as Mostras, o distrito de Porto Batista recebeu no dia 01/08 no ginásio Waldomiro Kuhn a apresentação do grupo “Porto Artista”, da escola Jozué Machado dos Santos. O grupo nos contou a peça “Dois Mundos” que contou a história da Maria que se apaixonou por Junior. Até aí tudo bem, se o Junior não fosse o menino mais lindo da escola, o mais desejado desde o pré até a oitava série, e a Maria, não fosse a Tortinha, a menina que é debochada por todos na escola. A peça visita o universo do Bulling, prática comum e difundida principalmente dentro do universo das escolas. Mais de 100 pessoas assistiram essa apresentação.

Em todas as noites de Mostra foram exibidos capítulos do documentário “Histórias que nos contam: causos, contos e lendas da região de Triunfo”, também produzido pela Marca Produções Culturais em parceria com a Fundação Cultural Qorpo-Santo.

As montagens e as aulas no Porto Batista, Barreto e Vendinha, tiveram a direção do professor Maicon Mussoi, e no Teatro União do Professor Cássio Azeredo, que comenta:

As mostras foram muito especiais e por diversos motivos. Primeiramente porque é o momento em que a comunidade pode ver parte do resultado desenvolvido nas aulas. Podemos afirmar que, com esse projeto, há um movimento de produção cênica acontecendo na cidade de Triunfo, ainda pequeno, mas quase 50 crianças e 07 jovens subiram ao palco e, a maioria delas, pela primeira vez. Ainda acho muito significativo estarmos levando atividades culturais para o interior do município, uma vez que a maior parte das atrações culturais acontecem no centro da cidade”, finaliza Cássio Azeredo, coordenador do projeto.

A Fundação Cultural Qorpo-Santo, executora do projeto, com recursos da Emenda Impositiva Nº 64, do Vereador Adriano Costa da Silva, informa que as mostras alcançaram mais de 400 pessoas, e foram realizadas de forma gratuita para toda a comunidade. No momento em que os familiares dos alunos assistem as mostras, bem como, professores e comunidade vamos formando uma plateia crítica e participativa de futuras atividades culturais. “O que mais nos anima nesta caminhada, após acompanhar todas as mostras, ver o brilho nos olhos dos alunos, o entusiasmo dos diretores e professores, a satisfação dos pais e avós e do aplauso de todos é que poderemos dar continuidade ao projeto por mais um ano”, comenta com alegria a coordenadora da Fundação, Odila Lourdes Rubin de Vasconcelos.